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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Love BH: exposição Brassaï
Já está rolando há algum tempo, mas o LoveK9 ainda não havia comentado sobre a exposição fotográfica do jornalista, desenhista, escultor, escritor e fotógrafo: Brassaï (pseudônimo do húngaro naturalizado francês Gyula Halász).
Brassaï/Divulgação
Nascido como Julius Halasz em 1899, em Brasso, na Transilvânia, Brassaï, pseudônimo que utilizava como estandarte, sonhava com a França, por seu idioma e pela cultura que seu pai, professor de francês na universidade, relatava.
Conheceu Paris aos 4 anos e prometeu voltar para lá para estudar, sonho interrompido pela chegada da primeira Guerra Mundial.
Após servir no exército austro-húngaro, ele, como todos os cidadãos de países inimigos, foram proibidos de morar na França, o que o fez ir para Budapeste em 1921, onde passou a frequentar a Academia de Belas Artes e estudar desenho, pintura e escultura.
As primeiras imagens feitas por Brassaï, já na França, foram realizadas em 1929, após trabalhar anos fazendo charges e crônicas para jornais franceses e alemães. É neste período que o artista percebe que através da fotografia ele consegue expressar emoções estéticas que ele não atingiria através da figura.
Brassaï então passa a desenvolver um gosto pelo estranho, pelo diferente e pela vida noturna. Em 1932 lança um livro com suas 64 fotografias que logo o torna uma verdadeira revelação, colocando-o em contato com revistas de arte e publicações de renome internacional. Passa a publicar regularmente no Minotaurem, onde a série sobre as madréporas e as esculturas involuntárias lhe valem a admiração de Salvador Dalí e André Breton.
Conheceu Paris aos 4 anos e prometeu voltar para lá para estudar, sonho interrompido pela chegada da primeira Guerra Mundial.
Após servir no exército austro-húngaro, ele, como todos os cidadãos de países inimigos, foram proibidos de morar na França, o que o fez ir para Budapeste em 1921, onde passou a frequentar a Academia de Belas Artes e estudar desenho, pintura e escultura.
As primeiras imagens feitas por Brassaï, já na França, foram realizadas em 1929, após trabalhar anos fazendo charges e crônicas para jornais franceses e alemães. É neste período que o artista percebe que através da fotografia ele consegue expressar emoções estéticas que ele não atingiria através da figura.
Brassaï então passa a desenvolver um gosto pelo estranho, pelo diferente e pela vida noturna. Em 1932 lança um livro com suas 64 fotografias que logo o torna uma verdadeira revelação, colocando-o em contato com revistas de arte e publicações de renome internacional. Passa a publicar regularmente no Minotaurem, onde a série sobre as madréporas e as esculturas involuntárias lhe valem a admiração de Salvador Dalí e André Breton.
Brassaï/Divulgação
Em Belo Horizonte a exposição "Brassaï, Paris La Nuit” fica até dia 1º de abril, na Galeria de Artes Visuais do Oi Futuro BH. Vale a pena conferir o olhar sem censura e sem limites desse artista.
Oi Futuro BH: Avenida Afonso Pena, 4.001 - Mangabeiras, tel. 31 3229-3131.
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